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Acredito que hoje já posso abrir o jogo com você, ou pelo menos parte dele… Na segunda-feira, você vai saber qual é a novidade que estou preparando. Tenho certeza que é algo que vai impactar muita gente!

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Uma nova era vai começar e você será um dos primeiros a fazer parte dela, mas isso somente a partir de segunda-feira. Fique de olho na sua caixa de entrada.

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🏃TLDR⌚

Além disso, olha o que você verá hoje:

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Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

GPT-5 pode sair no verão, mas OpenAI freia expectativas

Sam Altman, CEO da OpenAI, confirmou que o aguardado GPT-5 está sendo preparado para um possível lançamento no verão de 2025, mas destacou que ainda não há uma data definida. Ele enfatizou que o lançamento só ocorrerá se o novo modelo atender aos rigorosos padrões de qualidade e desempenho estabelecidos internamente. A abordagem da empresa prioriza entregas consistentes e sólidas, mesmo que isso signifique adiar ou repensar o ritmo dos saltos geracionais. Altman ponderou que talvez o futuro esteja mais em evoluções incrementais, como foi o caso do GPT-4o, do que em atualizações massivas de uma só vez.

Apesar da cautela com datas, a promessa é que o GPT-5 trará melhorias significativas em relação às versões anteriores, representando um avanço qualitativo no uso de linguagem natural. Além disso, o desenvolvimento do GPT-5 faz parte de uma estratégia mais ampla da OpenAI, que inclui o aprimoramento dos GPTs personalizados, a plataforma Operator, e outros recursos que visam fortalecer o ecossistema de IA. A expectativa é alta, mas a OpenAI sinaliza que não está correndo para competir em prazos, está buscando solidez e inovação real.

Google treina IA com vídeos do YouTube e acende alerta entre criadores

O Google confirmou estar usando parte de seu vasto acervo de vídeos do YouTube, com mais de 20 bilhões de uploads, para treinar modelos de IA como o Veo 3 (gerador de vídeo e áudio) e o Gemini, o que está gerando críticas por parte de criadores e especialistas em propriedade intelectual. Embora o uso esteja previsto nos termos de serviço da plataforma, muitos criadores afirmam não ter sido informados sobre isso e se preocupam com a possibilidade de que seus conteúdos estejam sendo usados para alimentar sistemas que podem competir diretamente com eles, sem consentimento ou compensação. A prática também levanta questões sobre transparência, especialmente porque o Google não revela quais vídeos são usados nem oferece opção de exclusão para treinamento interno, apenas para terceiros como Apple, Amazon e Nvidia.

Empresas como a Vermillio identificaram casos concretos em que o conteúdo gerado pelo Veo 3 apresenta sobreposição significativa com vídeos reais de criadores, atingindo pontuações de similaridade superiores a 90 no áudio. Apesar disso, alguns influenciadores adotam uma visão pragmática e enxergam o avanço da IA como inevitável e até positivo, se houver mecanismos de proteção robustos. O Google afirma que investe em ferramentas para proteger a imagem dos criadores e oferece cláusulas de indenização legal em caso de processos por conteúdo gerado por IA. Ainda assim, com o crescimento acelerado do uso da IA em plataformas como o YouTube, a tensão entre inovação e direitos autorais promete se intensificar, e já mobiliza figuras do Senado dos EUA e grandes estúdios como Disney e Universal.

Apple Intelligence chega à China com ajuda da Alibaba

Essa compatibilidade pode ser crucial para driblar as rígidas leis locais, que exigem parcerias com empresas chinesas em projetos envolvendo IA. Antes da escolha pela Alibaba, a Apple também considerou nomes como Baidu e ByteDance. A parceria, no entanto, levanta preocupações nos Estados Unidos, onde autoridades temem que a IA possa ser adaptada para cumprir exigências de censura do governo chinês.

O lançamento oficial ainda não foi confirmado, mas especula-se que ele poderá ocorrer com a versão pública do iOS 18.6, cuja primeira beta já foi liberada. O novo sistema deve ser a última grande atualização do ciclo iOS 18 antes da chegada do iOS 26, que trará o novo visual “Liquid Glass” e aprimoramentos de IA. Internamente, a Apple teria iniciado o desenvolvimento do iOS 18.6 em abril de 2025, o que fortalece os indícios de que esta versão é pensada justamente para acomodar o lançamento da IA no mercado chinês. A expectativa da empresa é que o lançamento também impulsione as vendas da linha iPhone 16 no país, como já ocorreu em mercados onde a Apple Intelligence foi ativada.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

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A utopia da AGI, que move trilhões, e que nem as Big Techs sabem explicar

Ainda há um debate intenso e ainda indefinido sobre o que realmente significa “inteligência artificial geral” (AGI). Embora líderes como Sam Altman (OpenAI), Demis Hassabis (Google DeepMind), Dario Amodei (Anthropic) e Yann LeCun (Meta) compartilhem da visão de que a AGI será um marco transformador, cada um adota definições distintas, desde uma IA que supera humanos em tarefas economicamente relevantes até uma superinteligência autossuficiente capaz de se aprimorar. A ausência de uma definição técnica clara alimenta um ciclo de hype, atraindo bilhões em investimentos, ao mesmo tempo que enfraquece o debate público sobre riscos reais e os caminhos regulatórios. Empresas como OpenAI e Anthropic se posicionam como pioneiras, mesmo sem consenso sobre o que será considerado AGI quando ela chegar.

Enquanto isso, o entusiasmo pela AGI esconde limitações técnicas e consequências sociais concretas. Especialistas alertam que modelos atuais, como os LLMs, ainda “fingem pensar” e dependem massivamente de mão de obra humana para parecerem inteligentes. Há preocupações com a sustentabilidade, o treinamento desses modelos consome enormes quantidades de energia e água e com o uso indevido da tecnologia em setores poluentes ou para reforçar desigualdades. Pesquisadores como Margaret Mitchell e Yoshua Bengio argumentam que o termo AGI virou uma construção ideológica que concentra poder, explora propriedade intelectual de criadores e, em última instância, pode desviar recursos de áreas científicas mais robustas.

A reportagem propõe que a obsessão com a AGI prejudica o desenvolvimento de métricas reais e avaliações práticas dos sistemas atuais. Mesmo dentro dos maiores laboratórios de IA, como DeepMind e Microsoft, há vozes pedindo por mais rigor científico e menos propaganda. O artigo conclui que, sem um consenso técnico, AGI se tornou um misto de religião, marketing e mito moderno, capaz de levantar fortunas de capital de risco, mas ainda sem provas claras de sua realização. A metáfora do "Turco Mecânico", uma máquina falsa que escondia um humano, é usada para ilustrar como muitas IAs contemporâneas vendem uma ilusão de inteligência baseada em trabalho humano invisível.

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