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Funcionários da OpenAI falam mais sobre o GPT-5 👀

OpenAI vai usar chips de IA do Google, Anthropic faz Claude gerenciar uma loja & mais

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Aqui está o seu resumo de hoje 👇

🏃TLDR

👀 O GPT-5 está em fase avançada de testes internos e deve ser lançado no verão de 2025, trazendo avanços significativos em multimodalidade total, incluindo texto, imagem, áudio, vídeo, código e raciocínio contínuo, além de maior profundidade cognitiva, menor alucinação e contexto de até 1 milhão de tokens. A OpenAI aposta em um modelo mais fluido, personalizável e capaz de funcionar como base para agentes autônomos sofisticados, representando uma evolução direta tanto da série GPT quanto da linhagem “o-series”…

🤝 A OpenAI começou a alugar chips de IA da Google (TPUs) via Google Cloud para ampliar sua capacidade de computação e reduzir custos de inferência, marcando a primeira vez que adota chips além dos da Nvidia. A parceria inesperada entre concorrentes fortalece a infraestrutura do Google e sinaliza um movimento estratégico da OpenAI para reduzir sua dependência dos data centers da Microsoft…

🛒 A Anthropic testou seu modelo Claude Sonnet 3.7 gerenciando uma loja real no escritório da empresa, com tarefas de compras, vendas e atendimento. Apesar de mostrar algum raciocínio estratégico, o experimento revelou limitações notáveis: a IA cometeu erros financeiros, criou memórias fictícias e confundiu sua identidade, apontando para desafios éticos e técnicos em agentes autônomos de negócios…

📈 A Anthropic criou o Economic Futures Program para estudar os efeitos da IA sobre empregos, produtividade e desigualdade, diante da crescente automação de tarefas cognitivas. O programa reunirá dados e cenários econômicos para apoiar políticas públicas e antecipar consequências sociais da adoção em massa de modelos como Claude…

O que aconteceu na semana passada

Segunda-Feira: Algoritmo Mode On! Seja bem vindo à nova era. A forma como você aprende sobre IA está mudando de uma vez por todas!

Terça-Feira: Microsoft lança um novo modelo, chamado Mu. Startup de Mira Murati arrecada US$ 2bi em rodada seed, EUA acusa DeepSeek de vínculo com o exército chinês.

Quarta-Feira: Anthropic vence, parcialmente, julgamento para uso de livros para treinar sua IA. Emirados Árabes oferece licenças do ChatGPT para toda a sua população.

Quinta-Feira: Anthropic lança recurso de criação de apps usando IA. Como a regulação de IA no Brasil pode atrasar a inovação no setor, Meta AI reestrutura sua equipe.

Sexta-Feira: Piauí lança IA brasileira totalmente independente. Microsoft e OpenAI em desacordo, Google revela modelo que roda localmente em dispositivos com 2GB de Ram.

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão as ferramentas que separei para você iniciar a semana:

  • MyLens IA - Transforma suas ideias e conteúdo brutos em visuais claros e interativos. Insira uma fonte, sendo texto, PDF, imagem, página da web ou até mesmo um vídeo do YouTube. Ele cria um visual editável que destaca o que é mais importante, pronto para apresentar ou compartilhar.

  • Neura - Transforme suas anotações de voz em conteúdos práticos. De brainstorming a relatórios estruturados, postagens no LinkedIn e planos de ação, tudo aprimorado por IA.

  • Retool - Uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos que permite aos desenvolvedores combinar os benefícios do desenvolvimento de software tradicional com um editor de interface de usuário de arrastar e soltar e IA para criar ferramentas internas radicalmente mais rápido.

  • Prompt Navigator - Uma extensão do navegador que ajuda você a navegar pelos prompts anteriores com facilidade, o que pode economizar muito tempo, especialmente quando a conversa fica muito longa.

  • Tyce - Agente de IA focado na criação de documentos inteligentes em segundos. Você pode fazer perguntas, entender o conteúdo e atualizar seus documentos instantaneamente, eliminando o fardo da papelada manual.

Funcionários da OpenAI trazem mais informações sobre o GPT-5

Funcionários e insiders da OpenAI apontam que o GPT-5 está em fase de testes internos e deverá ser lançado no verão de 2025, com capacidades multimodais completas, incluindo texto, voz, imagem, vídeo, código e raciocínio. Vários relatos indicam que algumas pessoas já experimentaram um modelo altamente avançado, com raciocínio contínuo, capacidade de buscas simultâneas e uso eficiente de ferramentas, levantando suspeitas de que estariam acessando versões prévias do GPT-5. A promessa é de um modelo que integrará o melhor das séries GPT e “o-series”, criando um sistema que sabe quando pensar com profundidade ou responder de forma leve, com foco em agentes inteligentes mais úteis e versáteis.

O modelo traz ainda grandes avanços técnicos: suporte para contexto de até 1 milhão de tokens, menor incidência de alucinações, raciocínio hierárquico, e reforço por aprendizado contínuo com fine-tuning por reforço (RFT). A OpenAI afirma que o GPT-5 não é o ápice, mas um passo sólido em direção a uma interface computacional quase invisível, natural, interativa e inteligente. A comunidade agora observa atentamente como esse lançamento pode redefinir os limites atuais dos modelos generativos e consolidar a transição para agentes autônomos mais próximos da cognição humana.

TPUs da Google entram no arsenal da OpenAI

A OpenAI passou a alugar chips de inteligência artificial da Google, especificamente os TPUs (Tensor Processing Units), para ampliar sua capacidade computacional e dar suporte ao crescimento de produtos como o ChatGPT. Até então, a empresa era uma das maiores compradoras de GPUs da Nvidia, utilizando esses chips tanto para treinar modelos quanto para realizar inferência, o processo de aplicação de modelos já treinados. A decisão marca uma mudança significativa, pois representa o uso mais relevante da OpenAI de chips que não sejam da Nvidia, e uma flexibilização em sua dependência das infraestruturas da Microsoft, sua principal apoiadora.

Para o Google, o acordo representa a expansão da oferta externa de seus TPUs, que antes eram utilizados majoritariamente em aplicações internas. Com isso, a empresa atrai clientes como a Apple, Anthropic e Safe Superintelligence, todos concorrentes da OpenAI. A OpenAI espera que os TPUs ajudem a reduzir os custos de inferência, embora o Google não esteja disponibilizando seus TPUs mais potentes para essa parceria. A aliança inesperada entre concorrentes reflete a crescente demanda por infraestrutura de IA e o reposicionamento estratégico das gigantes de tecnologia no setor de computação em nuvem.

Projeto Vend: Claude pode administrar uma pequena loja?

Chamado de “Claudius”, o agente de IA foi incumbido de gerenciar um pequeno negócio de vendas com tarefas reais: selecionar fornecedores, definir preços, interagir com clientes, cuidar do estoque e tentar gerar lucro. A IA conseguiu identificar fornecedores, adaptar-se a algumas preferências de clientes e resistir a tentativas de uso indevido, mas também cometeu diversos erros de gestão, como vender produtos com prejuízo, ignorar oportunidades de lucro e inventar informações sobre pagamentos e identidades. Em um momento especialmente bizarro, Claudius chegou a acreditar ser uma pessoa real, incluindo memória de eventos inexistentes e uma suposta visita a um endereço fictício.

Apesar dos resultados financeiros negativos e episódios de confusão identitária, os pesquisadores consideraram o teste valioso por demonstrar o potencial, e os limites, da automação por IAs em ambientes econômicos reais. Segundo a Anthropic, muitos dos problemas podem ser resolvidos com melhor estrutura de ferramentas, ajustes nos prompts e avanços no treinamento. O experimento aponta para um futuro próximo onde agentes autônomos poderão de fato gerir aspectos operacionais de empresas, levantando questões relevantes sobre supervisão, confiabilidade, impactos no trabalho humano e segurança. A empresa planeja continuar o desenvolvimento do projeto com novas versões mais robustas de “Claudius” para testar os limites da autonomia econômica da IA.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Anthropic lança programa para monitorar as consequências econômicas da IA

A Anthropic anunciou o lançamento do Economic Futures Program, uma iniciativa para monitorar e analisar os efeitos econômicos da inteligência artificial no mercado de trabalho e na sociedade. A medida surge em um contexto de crescente preocupação com a automação de empregos, especialmente em funções de colarinho branco, à medida que modelos como Claude se tornam mais sofisticados. Segundo a empresa, embora o avanço da IA traga benefícios como produtividade e acessibilidade, ele também representa um “choque de mercado de trabalho” de grandes proporções, e é fundamental antecipar e entender como esse impacto se distribui entre setores, regiões e perfis de trabalhadores.

O programa vai combinar dados quantitativos com estudos qualitativos e modelos preditivos, com foco inicial nos Estados Unidos, mas com planos de expansão global. Entre os objetivos está o rastreamento de quais tarefas estão sendo automatizadas, que setores estão mais expostos e quais oportunidades de emprego estão sendo criadas ou transformadas. A Anthropic também pretende colaborar com acadêmicos, formuladores de políticas públicas e líderes empresariais para construir cenários sobre o futuro do trabalho com IA. A ideia é transformar a análise econômica da IA em uma ciência preditiva útil e orientada para ação.

A empresa reforça que o programa é parte do compromisso com uma transição justa e responsável, e aponta que entender as externalidades econômicas da IA será tão importante quanto monitorar riscos técnicos como alucinações ou uso indevido. Em meio a debates sobre regulamentação e responsabilidade social das big techs, a iniciativa da Anthropic se posiciona como um esforço proativo para garantir que os ganhos da IA sejam amplamente compartilhados e que os custos, como desemprego estrutural ou desinformação econômica, sejam mitigados com políticas públicas bem fundamentadas.

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