- Algoritmo
- Posts
- MIT desenvolve IA que nunca para de aprender 🧠
MIT desenvolve IA que nunca para de aprender 🧠
Brasil em Destaque: órgãos nacionais estão criando e treinando IA com a acervo histórico do país, Midjourney agora gera vídeos & mais
E aí curioso, seja bem vindo novamente a NoFinn, a sua newsletter diária sobre IA.
Só posso te dizer que estamos quase lá… A nova fase desta newsletter, começa em breve.
E estou ansioso para isso. Cada detalhe está sendo pensado para mudar a maneira de como você vai aprender com a IA e sobre ela, de uma maneira direta, para que você possa aplicar isso no dia a dia.
Não deixe de acompanhar sua caixa de entrada.
Bora para o conteúdo de hoje 👇
🏃TLDR⌚
🇧🇷 Brasil em Destaque: O Superior Tribunal Militar, em parceria com o GDF e a UnB, lançou um projeto de IA treinado com 22 milhões de páginas históricas desde 1808, com objetivo de facilitar o acesso à história do Brasil, fomentar a pesquisa e desenvolver modelos de linguagem em português com base em fontes oficiais…
🧠 Pesquisadores do MIT desenvolveram o método SEAL, que permite que modelos de linguagem como LLaMA e Qwen continuem aprendendo após o treinamento, gerando e refinando seus próprios dados. Essa inovação pode abrir caminho para modelos mais adaptáveis, criativos e duradouros, inspirados em processos cognitivos humanos…
📽️ A Midjourney apresentou o V1, seu primeiro modelo de geração de vídeo por IA, focado em criar clipes curtos altamente estilizados a partir de prompts textuais. Com ênfase em estética visual e direção artística, o modelo entra na corrida com Sora, Veo e Runway, mas com uma abordagem voltada para criadores visuais…
🗣️ O Google lançou o “Search Live”, recurso experimental que transforma a busca em uma conversa contínua com IA via voz, integrando o AI Mode com o modelo Gemini. O usuário pode falar com o assistente e receber respostas faladas, permitindo uma experiência multimodal e fluida dentro dos apps do Google para Android e iOS…
⚠️ Um estudo do MIT revelou que estudantes que usam ChatGPT para escrever textos demonstram menor engajamento cerebral, criatividade e memória, quando comparados a quem escreve sem IA ou apenas com pesquisa no Google. O uso recorrente da ferramenta gera dependência e reduz a capacidade de retenção e raciocínio crítico, levantando preocupações sobre impactos a longo prazo no aprendizado e desenvolvimento cognitivo…
Além disso, olha o que você verá hoje:
Bora lá?
🛠 Caixa de Ferramentas 🛠
Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:
Família Gemini 2.5 - O Gemini 2.5 Flash e o Pro já estão disponíveis para o público em geral, e está sendo introduzido o 2.5 Flash-Lite, modelo mais econômico e rápido.
Krea 1 - Um site onde você pode usar IA para criar imagens e vídeos. O novo modelo oferece texturas de pele precisas, ângulos de câmera dinâmicos e cores expressivas.
Second Brain - plataforma que permite que você converse por IA com qualquer coisa em um Quadro Visual. Você pode inserir quantos contextos e nós de bate-papo quiser. Com o tempo, você constrói uma base de conhecimento, tudo está interconectado e você pode conversar por IA com qualquer coisa dentro dele.
Chord - Converse com colegas de equipe e modelos de IA líderes em um único chat, com contexto compartilhado e histórico incluídos.
n8nCoder - Uma extensão de chatbot de IA para o n8n que permite criar e gerenciar fluxos de trabalho por meio de conversas naturais.
Brasil em Destaque: 22 milhões de documentos do acervo nacional são usados para treinar e criar modelo de IA para fomentar a pesquisa histórica do Brasil
O Superior Tribunal Militar (STM), em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF) e apoio técnico da Universidade de Brasília (UnB), está liderando um projeto pioneiro no Brasil que une inteligência artificial generativa e preservação histórica. A proposta envolve o desenvolvimento de um modelo de IA treinado com mais de 22 milhões de páginas de documentos do acervo do STM, que cobre registros desde 1808, com o objetivo de democratizar o acesso à memória institucional e fomentar novas formas de pesquisa histórica, jurídica e educacional. A presidente do STM, ministra Maria Elizabeth Rocha, destaca que o projeto está alinhado com os princípios da transparência, inovação e serviço público, e que há negociações em andamento para viabilizar financiamento por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).
Do ponto de vista tecnológico, a iniciativa representa um marco estratégico para o Brasil no desenvolvimento de modelos de linguagem em português treinados com fontes oficiais, rompendo a dependência de soluções estrangeiras e criando aplicações robustas adaptadas à realidade jurídica e histórica nacional. A IA permitirá não apenas a consulta automatizada ao acervo, mas também análises profundas de padrões e eventos históricos com maior velocidade e precisão. Equipes multidisciplinares compostas por juristas, cientistas da computação e historiadores trabalharão em conjunto para desenvolver algoritmos de processamento de linguagem natural, geração de metadados inteligentes e interfaces acessíveis à população, com foco também em aplicações educacionais nas escolas do DF.
Apesar do potencial disruptivo da ferramenta, o projeto enfrenta desafios financeiros relevantes, especialmente após cortes de orçamento da FAPDF. No entanto, o GDF estuda alternativas para manter o cronograma de desenvolvimento e garantir que a tecnologia possa ser replicada em outros acervos históricos do país. A longo prazo, a proposta também visa internacionalização, oferecendo um modelo de referência para países lusófonos que compartilham dificuldades semelhantes de preservação documental. Se bem-sucedida, a iniciativa posicionará o Brasil como líder global na interseção entre IA, patrimônio histórico e ciências humanas.
SEAL: a IA do MIT que nunca para de aprender

Pesquisadores do MIT desenvolveram um novo método chamado SEAL (Self-Adapting Language Models) que permite que modelos de linguagem continuem aprendendo mesmo após o fim do treinamento original. O sistema faz com que o próprio modelo gere dados sintéticos com base em informações novas e relevantes, e use esse material para ajustar seus próprios parâmetros internos, algo comparável a um aluno escrevendo e revisando anotações para consolidar o aprendizado. Diferente de modelos tradicionais, que raciocinam apenas durante a inferência, o SEAL incorpora essas reflexões no próprio modelo, promovendo aprendizado contínuo de maneira autônoma.
Os testes foram realizados com versões menores de modelos como LLaMA (da Meta) e Qwen (da Alibaba), mostrando ganhos em tarefas de texto e raciocínio abstrato, incluindo benchmarks como o ARC. Embora ainda enfrente limitações como “esquecimento catastrófico” e alta demanda computacional, o SEAL abre uma nova frente de pesquisa ao buscar tornar os LLMs mais personalizáveis e duradouros. Os pesquisadores especulam até sobre “ciclos de sono” para IA, em que períodos de consolidação ajudariam na retenção de conhecimento, inspirando-se na aprendizagem humana.
Midjourney agora faz vídeos com seu novo modelo V1

A Midjourney anunciou o lançamento do V1 Video Model, sua primeira incursão oficial no universo da geração de vídeos por IA. Diferente de outras plataformas, a proposta da Midjourney mantém o foco em estética, fluidez visual e controle artístico, permitindo que usuários criem clipes curtos de alguns segundos a partir de prompts textuais detalhados. Os vídeos gerados são altamente estilizados, com movimento suave e fidelidade visual consistente com o estilo gráfico já conhecido da marca, marcando uma transição do modelo tradicional de imagens fixas para sequências animadas.
Inicialmente disponível em fase beta privada, o modelo ainda não possui controle total sobre a duração ou ações complexas dos personagens, mas a equipe promete atualizações regulares. O V1 será integrado à experiência de geração criativa dentro da própria comunidade Midjourney, funcionando como ferramenta complementar para artistas, designers e storytellers visuais. Com esse movimento, a Midjourney entra na corrida por modelos generativos de vídeo ao lado de nomes como Runway, Pika, Veo (Google) e Sora (OpenAI), mas com uma abordagem mais voltada para direção artística e expressão visual refinada.
Google transforma a pesquisa em bate-papo com IA
![]() |
Integrado ao AI Mode, esse experimento transforma a experiência de busca em uma conversa contínua com a IA baseada no modelo Gemini, onde o usuário pode fazer perguntas em voz alta e receber respostas também faladas, com sugestões de links em tempo real. O recurso está sendo testado com usuários do Labs nos EUA e, por enquanto, funciona exclusivamente por comandos de voz, com planos futuros para integração com câmera.
Search Live está disponível nos apps do Google para Android e iOS e representa mais um passo na reformulação da busca tradicional para um modelo conversacional multimodal. O sistema mantém um histórico de interações e permite alternar entre voz e texto, com a IA rodando em segundo plano mesmo quando o usuário muda de aplicativo. A iniciativa coloca o Google em linha com movimentos similares da OpenAI, Anthropic e Apple, que também estão apostando em interfaces de voz para tornar os assistentes mais úteis e naturais, embora ainda enfrentem desafios de confiabilidade e fluidez.
Mais notícias ao redor do mercado de IAs
Sberbank da Rússia planeja revelar LLM com capacidade de raciocínio.
OpenAI libera estudo para entender e prevenir o comportamento desalinhado dos modelos de IA. Como personas “não confiáveis”, por exemplo.
Jensen Huang, da Nvidia diz que Reino Unido está se preparando para um cenário de liderança global em IA.
OpenAI abandona Scale AI como provedora de dados após acordo com a Meta.
O 'OpenAI Files' é uma coleção, de preocupações documentadas, com práticas de governança, integridade de liderança e cultura organizacional da OpenAI, que tem como objetivo aumentar a supervisão na corrida para a IA.
Veo 3 e YouTube: O novo modelo de geração de vídeos por IA do Google chegará ao Shorts ainda neste verão.
Estudo do MIT mostra como a IA afeta o nosso pensamento crítico

Um novo estudo do MIT Media Lab revelou que o uso do ChatGPT para tarefas escolares pode prejudicar o desenvolvimento cerebral, a criatividade e a retenção de conhecimento. Em um experimento com 54 jovens de Boston, os pesquisadores dividiram os participantes em três grupos: um escrevendo ensaios sem ajuda, outro com o Google e outro usando ChatGPT. O grupo que usou a IA da OpenAI apresentou os níveis mais baixos de engajamento cerebral e comportamento criativo, e os textos produzidos foram considerados repetitivos e “sem alma”. Com o tempo, esses participantes passaram a confiar exclusivamente na IA para gerar conteúdo, demonstrando pouco envolvimento cognitivo com o material.
As medições por EEG mostraram que o grupo que escreveu sem auxílio tecnológico teve maior atividade neural em faixas associadas à memória, criatividade e processamento semântico. Já os usuários do ChatGPT apresentaram baixa conectividade cerebral e dificuldade de lembrar seus próprios textos. Quando solicitados a reescrever os ensaios sem IA, esses participantes tiveram desempenho significativamente inferior, evidenciando que a IA executou a tarefa, mas sem deixar registros duradouros no cérebro dos usuários. O estudo levanta um alerta especialmente para crianças e adolescentes, cujo cérebro ainda está em formação.
A autora da pesquisa, Nataliya Kosmyna, decidiu publicar os resultados antes mesmo da revisão por pares, temendo que políticas educacionais precipitadas integrem IA em salas de aula sem avaliar impactos cognitivos. A preocupação se estende também ao uso profissional: outro estudo em andamento no MIT mostra resultados ainda mais negativos entre programadores que utilizam IA em tarefas de codificação. Embora ferramentas como ChatGPT aumentem a eficiência, há indícios de que a dependência excessiva pode reduzir habilidades críticas em longo prazo. Especialistas pedem políticas públicas, testes regulatórios e um uso pedagógico equilibrado da IA.
Conteúdos extras para você
ℹ️ AI Impact Awards 2025: Newsweek celebra a inovação em IA | Acesse o conteúdo completo.
🧠 Avançando na inovação em IA na saúde para impacto global na HLTH Europe 2025 | Acesse o conteúdo completo.
🧠 OpenAI: Preparando-se para futuros recursos de IA em biologia | Acesse o conteúdo completo.
🧠 Sandia implanta sistema neuromórfico SpiNNaker2 | Acesse o conteúdo completo.
🎙️ Da semente à série C: o que os VCs realmente querem das startups de IA | Acesse o conteúdo completo.
ℹ️ 24 startups de IA dos EUA que arrecadaram US$ 100 milhões ou mais em 2025 | Acesse o conteúdo completo.
ℹ️ Esta subcategoria de inteligência artificial está passando por uma ‘era de ouro’, diz o analista de tecnologia de longa data Dan Ives | Acesse o conteúdo completo.
📄 O que acontece quando você não alimenta a IA com nada | Acesse o conteúdo completo.
ℹ️ A OpenAI tornou pública uma nova estrutura de Agente de Atendimento ao Cliente | Acesse o conteúdo completo.
Isso é tudo por hoje!
Me conta: o que você achou do conteúdo de hoje? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Não perca nada!
Para mais notícias sobre IA, fique atento na sua caixa de entrada todos os dias!
Caso tenha interesse, tenho outros conteúdos já publicados. Dê uma olhada.
Reply