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Meta anuncia o Superintelligence Labs 🧠

Cloudflare lança “pay per crawl” para bots de IA acessarem os sites em sua hospedagem, xAI arrecada US$ 10 bi em dívida e capital para o Colossus & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.

Enquanto gigantes como Meta, xAI e Cloudflare disputam o controle do futuro da inteligência artificial, uma coisa fica clara: a era da IA avançada já não é mais uma previsão, é um movimento em curso. E nesse novo jogo, as empresas que souberem aplicar IA com propósito e contexto real saem na frente e deixam de ser somente passageiras no “hype”.

Na Algoritmo, queremos que sua empresa use IA de forma estratégica. Nossa experiência aplicando IA em cenários reais nos faz ter a certeza que podemos ajudar você, focando em estratégias práticas, aplicáveis e alinhadas com esse novo momento do mercado.

Se você quer levar isso para sua empresa, a hora de agir é agora.

E agora, aqui está a sua dose de IA de hoje 👇

🏃TLDR

🧠 A Meta anunciou a criação do “Superintelligence Labs”, uma nova unidade focada em IA avançada, com liderança de nomes como Alexandr Wang e Nat Friedman. O objetivo é desenvolver modelos mais poderosos que o LLaMA atual e disputar protagonismo com OpenAI e Google, usando a infraestrutura da Meta e a integração com bilhões de usuários…

💰 A xAI, empresa de Elon Musk, arrecadou US$ 10 bilhões em dívida e capital para expandir seu supercomputador Colossus e acelerar o desenvolvimento do modelo Grok, concorrente direto do ChatGPT. A operação reforça a ambição de Musk de dominar a infraestrutura e conteúdo da nova geração de IAs…

🤖 Na busca por autonomia tecnológica, países do Sudeste Asiático estão investindo em IA soberana com modelos open-source e infraestrutura de nuvem local. A meta é adaptar tecnologias à cultura e idiomas próprios, reduzindo dependência de modelos ocidentais como os da OpenAI…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Cursor Agents - Os agentes na web e em dispositivos móveis podem escrever código, responder a perguntas complexas e estruturar seu trabalho.

  • Handit AI - O mecanismo de código aberto que melhora automaticamente seus agentes de IA. O Handit avalia cada decisão do agente de IA, gera automaticamente melhores prompts e conjuntos de dados, realiza testes A/B de melhorias e permite que você controle o que entra em vigor.

  • PrompTessor - Análise e otimização de prompts de IA. Obtenha análises detalhadas, feedback prático e métricas de desempenho para maximizar a eficácia da sua ferramenta de IA.

  • On-It - Pode monitorar seu escritório, agendar reuniões, acompanhar mensagens e chats.

Meta inaugura laboratório de superinteligência para disputar corrida da IA

A Meta anunciou oficialmente a criação do Meta Superintelligence Labs (MSL), uma nova unidade dedicada ao desenvolvimento de modelos avançados de IA generativa e fundacional, liderada por nomes de peso como Alexandr Wang (ex-CEO da Scale AI) e Nat Friedman (ex-GitHub). O objetivo declarado de Mark Zuckerberg é desenvolver uma “superinteligência pessoal para todos”, e o laboratório reunirá esforços de pesquisa (como o FAIR), desenvolvimento de produtos e o modelo Llama, utilizado por mais de 1 bilhão de pessoas mensalmente. A reestruturação faz parte de uma estratégia agressiva para competir com gigantes como OpenAI e Google, destacando contratações de talentos que trabalharam diretamente em projetos como GPT-4o, Gemini e Claude.

Zuckerberg afirmou em memorando interno que a Meta está posicionada de forma única para liderar a entrega de superinteligência ao público, graças à sua infraestrutura computacional massiva, expertise em produtos de larga escala e crescente domínio na área de dispositivos vestíveis com IA. O plano inclui o desenvolvimento paralelo de novas gerações dos modelos Llama (4.1 e 4.2) e a formação de um time “pequeno, denso em talentos” para explorar fronteiras em modelos ainda mais avançados. A iniciativa sinaliza uma escalada da Meta, sendo mais uma Big Tech entrando de vez, na corrida pela AGI (Inteligência Artificial Geral), com a Meta buscando se reconfigurar como um hub de inovação profunda e ambições globais em IA.

Cloudflare fecha as portas para IAs: scraping agora é pago

A Cloudflare anunciou que começará a bloquear automaticamente o acesso de crawlers de inteligência artificial a conteúdos hospedados em seus domínios, a menos que os sites permitam explicitamente esse uso. Além disso, a empresa lançou um marketplace que permite aos editores cobrar pelo acesso de bots de IA, implementando um modelo “pay per crawl”. A decisão visa proteger criadores e veículos de mídia cujos conteúdos são amplamente utilizados para treinar modelos de linguagem sem consentimento ou compensação. A medida reforça o controle editorial sobre o uso de dados e pode impactar significativamente o ritmo de evolução das IAs generativas, especialmente em startups com poucos recursos para pagar pelo acesso a grandes acervos de dados.

Segundo a Cloudflare, bots de IA como os usados por OpenAI, Google e outros estavam extraindo massivamente textos, imagens e artigos, quebrando o modelo de remuneração baseado em tráfego web tradicional. A medida agora se tornará padrão para novos sites que ingressarem na rede da empresa, que responde por cerca de 16% do tráfego global, e poderá ser ativada manualmente por sites existentes. OpenAI criticou a mudança por considerar que ela introduz um intermediário desnecessário, mas afirmou que seus bots já respeitam diretivas via “robots.txt”. A iniciativa marca um novo capítulo no embate entre criadores de conteúdo e empresas de IA, com potencial para moldar a economia dos dados na era da inteligência artificial.

xAI levanta US$ 10 bilhões em dívida e patrimônio

Metade dos fundos veio de notas garantidas e empréstimos, enquanto os outros US$ 5 bilhões vieram de investidores estratégicos. O montante será direcionado à ampliação do supercomputador Colossus, em Memphis, que já opera com 200 mil GPUs, e ao desenvolvimento do modelo Grok, uma IA integrada à plataforma social X (ex-Twitter), projetada para ser uma alternativa "anti-woke" às soluções de OpenAI e Anthropic.

A operação financeira dá à xAI mais capacidade para competir na crescente corrida global por chips, infraestrutura e inovação em modelos generativos. Musk já anunciou planos para um novo data center com 1 milhão de GPUs e segue comprando processadores da Nvidia e AMD. O investimento ocorre em meio a tensões públicas com Sam Altman, CEO da OpenAI, e disputas estratégicas no setor, incluindo a tentativa frustrada de Musk de adquirir o controle da própria OpenAI. A rodada atual segue os US$ 6 bilhões levantados pela empresa em 2024, consolidando a xAI como um dos principais concorrentes na arena da IA americana.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Modelos abertos e nuvem local: o caminho para IA soberana

À medida que a inteligência artificial se torna mais difundida, países emergentes buscam desenvolver suas próprias “IAs soberanas” para garantir controle sobre dados, infraestrutura e linguagens. Durante o evento East Tech West 2025, especialistas destacaram que a dependência de modelos baseados em inglês (como os da OpenAI e Anthropic) limita o potencial cultural e linguístico de nações não anglófonas. A região do Sudeste Asiático, com população jovem e conectada, surge como terreno fértil para esse movimento, segundo executivos da Amazon Web Services e SCB 10X.

Modelos open-source foram apontados como chave para essa autonomia digital, pois permitem personalização, transparência e colaboração coletiva. Países como China já adotam esse caminho, e empresas como Meta (com o LLaMA) e DeepSeek oferecem modelos abertos com alguma restrição. O uso de ferramentas open-source facilita o desenvolvimento local de soluções adaptadas às realidades específicas de cada país, impulsionando ecossistemas nacionais de IA e reduzindo dependência de soluções fechadas estrangeiras.

A infraestrutura também é crítica nesse processo. O acesso a computação local, seja via provedores globais como AWS e Microsoft Azure, ou por operadores locais como AIS Cloud, viabiliza a execução de modelos e aplicações com menor custo e maior soberania. O relatório da ONU destaca que a concentração de benefícios da IA ameaça aumentar desigualdades globais, e recomenda a criação de infraestrutura compartilhada e iniciativas de cooperação global baseadas em software aberto. Nesse cenário, a IA soberana emerge como estratégia tanto de inclusão digital quanto de proteção estratégica para os países em desenvolvimento.

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