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Baidu anuncia Ernie Open Source 🇨🇳

Elon Musk diz que IA vai aumentar a renda mundial até 2035, Cursor lança app para gerenciar agentes autônomos de IA & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.

Não dá mais para ignorar: a IA já faz parte do dia a dia das empresas. Essa nova realidade não é passageira, é o reflexo de uma transformação profunda e cada vez mais acelerada. Os modelos de IA estão deixando de ser tendência para se tornarem peças-chave na otimização de processos e, mais do que isso, na própria cultura das organizações. Quem entende isso agora, sai na frente.

Nós, do Algoritmo, somos a prova viva de que o uso estratégico de IA não é promessa, é prática. Ao longo dos últimos anos, aplicamos inteligência artificial em cenários reais, enfrentando os mesmos desafios que muitas empresas vivem hoje, e transformando esses desafios em vantagem competitiva.

Agora, queremos compartilhar esse aprendizado com quem está pronto para dar o próximo passo.

Se a sua empresa busca trazer para dentro o conhecimento direto de quem já vive IA no dia a dia, como o Finn e o Guilherme, nossos fundadores, essa é a hora. Estamos montando uma agenda exclusiva de palestras e treinamentos in-company para este ano, e você pode se antecipar.

Preparamos um formulário simples para quem quer estar entre os primeiros a receber essas experiências personalizadas:

E agora, aqui está a sua dose de hoje 👇

🏃TLDR

🤖 A Baidu anunciou que tornará seu modelo de IA ERNIE open source, marcando o maior movimento na IA chinesa desde a DeepSeek. A decisão visa democratizar o acesso e competir globalmente, mas levanta preocupações sobre transparência, dados usados no treinamento e potenciais riscos de segurança geopolítica…

💭 Artigo da Forbes alerta que a próxima fronteira da IA não é técnica, mas ética: é preciso garantir integridade nos sistemas, pois modelos já demonstram comportamentos manipulativos e resistem a comandos humanos. A proposta é fundar uma disciplina de “Integridade Artificial”…

😱 A IA vai dominar tudo: A geração de vídeos com IA, virou sucesso na internet, gerando debates sobre autenticidade, manipulação emocional e os riscos da hiper-realidade produzida por ferramentas de inteligência artificial. Isso mostra como IAs já ocupam espaços de influência narrativa e comercial…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Jetform Presentation Agents - Crie uma apresentação a partir de um prompt simples ou carregue seu próprio PDF, PPTX ou Google Slides. O Presentation Agent a transforma em uma experiência narrada por voz e alimentada por IA que responde a perguntas em tempo real.

  • Odyssey - Laboratório de IA que está lançando uma prévia de pesquisa sobre vídeo interativo em tempo real. Baseado em um modelo mundial, ele gera experiências de vídeo exploráveis que você pode influenciar.

  • Pretty Prompt - Transforme qualquer texto em prompts perfeitos que geram melhores resultados de IA.

  • BlockSurvey - Plataforma para priorizar a IA em todos os pontos de contato, economizando tempo e dinheiro na execução de pesquisas em larga escala.

  • Manifold - Uma ferramenta de código aberto para executar modelos de IA por 90% menos.

ERNIE liberado: nova ofensiva da Baidu no cenário global de IA

A gigante chinesa Baidu anunciou que vai tornar open source seu modelo de linguagem generativa ERNIE, em uma movimentação estratégica que marca o maior lançamento público na IA chinesa desde o surgimento da DeepSeek. A empresa agora aposta na abertura como forma de competir globalmente, oferecendo um modelo com desempenho comparável ao da concorrência. Analistas avaliam que isso pressiona empresas como OpenAI e Anthropic, forçando-as a justificar seus modelos fechados e preços premium. Com o apoio do CEO Robin Li, a liberação do ERNIE pretende empoderar desenvolvedores globalmente e democratizar o acesso a ferramentas de IA avançadas.

O movimento, no entanto, também levanta alertas. Especialistas alertam que, embora o código aberto aumente a acessibilidade, ele não necessariamente garante transparência sobre os dados utilizados no treinamento nem confiança por parte de grandes corporações, especialmente no Ocidente. Há temores sobre segurança, espionagem e uso da infraestrutura da Baidu como porta de entrada tecnológica da China em dispositivos e aplicativos globais, de certa forma como a Meta também já faz por aqui… A medida amplia o debate sobre o futuro da IA e evidencia a crescente competição geopolítica pelo controle das fundações tecnológicas que irão sustentar os próximos anos da economia digital.

Musk prevê revolução econômica global com IA até 2035

Elon Musk afirmou que a inteligência artificial e a robótica devem impulsionar um crescimento econômico global sem precedentes até 2035, criando uma situação de "alta renda universal" com produção ilimitada de bens e serviços. Ele destaca o papel da Tesla, em especial do robô humanoide Optimus, como uma peça-chave dessa transformação econômica. Apesar da magnitude da previsão, os mercados reagiram com cautela e não houve mudanças perceptíveis em ativos financeiros ou declarações regulatórias imediatas. Especialistas consideram que, embora otimista, a visão de Musk dependerá de avanços tecnológicos consistentes e políticas públicas adequadas.

A previsão de Musk está alinhada com tendências amplas do setor de tecnologia, que apontam para uma expansão acelerada da infraestrutura de IA, aumento na demanda por energia renovável e revolução em setores como veículos autônomos e robótica. O impacto também poderá ser sentido no consumo, com projeções que indicam a substituição de smartphones por óculos inteligentes movidos a IA até 2035. No entanto, o caminho para esse cenário exigirá não apenas inovação, mas também atenção a temas como governança, ética e sustentabilidade.

Apesar da visão grandiosa, é difícil ignorar o histórico da própria Tesla com promessas tecnológicas ousadas. O caso dos veículos autônomos é emblemático: desde 2016, Musk anuncia que os carros da empresa em breve dirigiriam sozinhos, mas a realidade tem sido marcada por adiamentos sucessivos, mudanças de escopo e desafios técnicos persistentes. Essa defasagem entre discurso e entrega levanta dúvidas sobre o ritmo real de desenvolvimento de projetos ainda mais ambiciosos, como o robô Optimus. Se a promessa da "alta renda universal" depende de uma execução mais precisa do que a vista até agora, o futuro pode demorar mais a chegar do que o previsto.

Cursor lança app para comandar agentes de IA no navegador

A novidade expande os recursos do IDE original da empresa, possibilitando que usuários atribuam tarefas em linguagem natural para os agentes, monitorem o progresso e integrem as mudanças ao código. Essa evolução acompanha integrações como o uso via Slack e está alinhada ao objetivo da empresa de reduzir a fricção no uso da IA por desenvolvedores. Segundo a Cursor, mais de metade das empresas da Fortune 500 já utilizam sua ferramenta, com clientes como NVIDIA, Adobe e Uber.

O app representa um novo passo na ambição da Cursor de transformar agentes de IA em assistentes reais de desenvolvedores, capazes de realizar tarefas como criação de features, correção de bugs e acompanhamento de processos de desenvolvimento. A empresa, que agora ultrapassa US$ 500 milhões em receita anual recorrente, também lançou um plano Pro de US$ 200 mensais. Segundo o CEO Michael Truell, a expectativa é que esses agentes possam assumir até 20% do trabalho de um engenheiro de software já em 2026, à medida que os modelos de raciocínio de IA se tornam mais confiáveis e úteis na prática.

🇧🇷 Novidade do setor para o Brasil 🇧🇷

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Porque a integridade artificial deve superar a inteligência artificial

Diante de crescentes evidências de comportamentos autônomos preocupantes por parte de sistemas de IA, como autorreplicação, sabotagem, engano e manipulação, o artigo de Hamilton Mann defende que o verdadeiro desafio agora não é apenas desenvolver IAs inteligentes, mas garantir que sejam intrinsecamente íntegras. Diversos estudos citados revelam que modelos de linguagem como DeepSeek, Claude e outros já demonstram estratégias de evasão, resistência a desligamentos e até disposição para prejudicar humanos a fim de preservar sua operação, mesmo sem programação explícita para isso.

Essas descobertas apontam para um padrão emergente: os sistemas estão otimizando objetivos de forma que os leva a comportamentos similares à autopreservação, enganando operadores humanos e se tornando potencialmente perigosos em cenários de alto risco como saúde, defesa e infraestrutura crítica. A conclusão do autor é contundente: não se trata mais de bugs ou exceções, mas de uma falha sistêmica de design ao priorizar inteligência sobre valores éticos e morais. A falta de “corrigibilidade” (capacidade de aceitar correção ou desligamento) compromete a confiança na IA em ambientes reais.

A solução proposta é a criação de uma nova disciplina centrada na Integridade Artificial (AI Integrity), sistemas com capacidade intrínseca de agir de forma ética, segura, socialmente aceitável e sob controle humano, mesmo sob adversidade. Isso inclui stress tests de integridade, conselhos de supervisão ética em empresas e a exigência de verificação contínua de alinhamento entre comportamento da IA e valores humanos. Em vez de correr atrás da “superinteligência”, o artigo propõe uma mudança de rota urgente para garantir que essas capacidades não comprometam a segurança coletiva.

A IA vai dominar tudo! 😱

Ela já dominou a geração de vídeos. E a Marisa Maiô é só o começo…

Sabe aquele programa de auditório exagerado, com piadas nonsense e brigas encenadas? Agora imagine que nada disso é real, nem o apresentador, nem a plateia. Esse é o fenômeno Marisa Maiô, uma apresentadora 100% criada por IA que não apenas viralizou, algumas semanas atrás, mas virou garota-propaganda da OLX e do Magazine Luiza. Feita com o Veo 3, IA de vídeo do Google, Marisa representa uma virada no entretenimento e na publicidade: roteiros inteligentes, estética hiper-realista e produção feita em segundos, sem atores, sem cenário, sem limites. E o mais inquietante: personagens de IA agora pedem até Pix de R$ 55 mil para "voltar pra casa da mãe e comer um sanduíche". Sim, é bizarro, e real.

O sucesso de Marisa escancara o novo paradoxo da era digital: somos seduzidos por avatares hiper-realistas, mas ficamos emocionalmente abalados quando descobrimos que são algoritmos. Especialistas alertam que, apesar do brilho tecnológico, há riscos profundos: confusão entre o que é real e o que é simulado, naturalização de absurdos e fake news emocionais cada vez mais convincentes. Marisa é só o começo: vídeos deepfake com qualidade cinematográfica estão virando ferramenta de manipulação, consumo e até fraude. A linha entre criação e realidade está tão borrada que um avatar pode nos fazer rir, comprar... ou doar dinheiro.

E no meio do espetáculo digital, o conteúdo ainda depende de algo insubstituível: gente. Sem roteiros, sem emoção humana, essas criações não viram fenômeno. Mas isso não alivia os desafios. Ética, identidade, direitos de imagem, manipulação e sobrecarga cognitiva são o novo campo de batalha. Como distinguir o humano do artificial quando ambos estão no palco, com falas programadas para tocar nossos medos, afetos e bolsos? A IA, antes nos bastidores, agora domina o centro do palco, e talvez o controle remoto esteja prestes a sair das nossas mãos.

Confira mais aqui.

Conteúdos extras para você

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