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BNDES planeja investir R$ 1 bilhão em data centers e tecnologias de IA 🇧🇷

Cientista da Meta rejeita AGI e propõe um novo caminho, Perplexity apresenta seu plano de US$ 200/mês & mais

E aí curioso, seja bem vindo novamente ao Algoritmo, a sua newsletter diária sobre IA.

O Brasil está se tornando um dos polos mais relevantes no cenário global de inteligência artificial. Já somos referência na América Latina, tanto em maturidade no uso das ferramentas quanto na criação de políticas públicas e pesquisas voltadas ao desenvolvimento de modelos e infraestrutura próprios.

Esse é o momento certo para aproveitar as oportunidades que a IA está abrindo na economia nacional. Todas as áreas, de serviços a indústria, têm espaço para se beneficiar com o que está sendo desenvolvido agora.

E no Algoritmo, nosso compromisso é garantir que os profissionais brasileiros tenham acesso antecipado ao que realmente importa nesse novo ciclo. Porque quem se informa antes, age antes, e colhe os resultados primeiro.

Como você já sabe, estamos preparando uma nova rodada de palestras e treinamentos in-company, reunindo tudo o que aplicamos na prática com IA e que já gerou resultado em diversos negócios.

Se você quer entender como a inteligência artificial pode transformar a sua empresa, de forma estruturada e personalizada, é só preencher o formulário abaixo. Já estamos entrando em contato com algumas empresas:

E agora, aqui está a sua dose de IA de hoje 👇

🏃TLDR

🇧🇷 Brasil em destaque: O BNDES discutiu estratégias para incorporar a inteligência artificial em políticas públicas e desenvolvimento nacional, avaliando a criação de um fundo de até R$ 1 bilhão para fomentar data centers e tecnologias de IA no Brasil. A proposta visa reduzir a dependência externa, fortalecer a soberania digital e aplicar IA em serviços como saúde e educação, promovendo eficiência, inovação e inclusão digital…

🧠 Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta, rejeitou o conceito tradicional de AGI e propôs um novo caminho em direção à superinteligência artificial baseado na ideia de AMI (Advanced Machine Intelligence). Em sua apresentação no VivaTech 2025, LeCun destacou o modelo V-JEPA V2 como peça central da estratégia da Meta, capaz de aprender como o mundo físico funciona por meio da previsão de representações abstratas de vídeo…

💳 A Perplexity lançou a versão Max da sua plataforma de busca baseada em IA, oferecendo mais contexto, resultados com fontes confiáveis e integração com ferramentas como Wolfram e Code Interpreter. O serviço mira usuários que buscam precisão, profundidade e desempenho avançado em consultas complexas…

🤖 A Latam estreou sua primeira campanha publicitária inteiramente criada com ferramentas de IA generativa do Google, destacando destinos como Paraty com visuais sintéticos e narração automatizada. A ação marca a entrada da marca em uma nova era de criatividade assistida por IA no marketing…

⚠️ Pesquisadores descobriram uma falha crítica na implementação do protocolo WebSocket usado por sistemas baseados na IA Claude, da Anthropic, que permitia o roubo de tokens e invasão de sessões. A vulnerabilidade foi corrigida rapidamente, mas revela os riscos crescentes de segurança que acompanham o uso corporativo de IAs generativas…

Além disso, olha o que você verá hoje:

Bora lá?

🛠 Caixa de Ferramentas 🛠

Aqui estão algumas das ferramentas que separei hoje pra você:

  • Lazy - Um atalho para capturar e conversar com suas notas, em qualquer lugar. O Lazy permite que você capture pensamentos instantaneamente de qualquer lugar e, em seguida, converse com suas anotações usando IA. Ele entende seu contexto e conecta os pontos entre o que você está fazendo e o que você capturou, tudo com um único atalho, na sua área de trabalho.

  • String.com - Agente de IA para construção de agentes de IA. Solicite, execute, edite e implante agentes de IA em segundos.

  • Olive - Crie ferramentas e dashboards conectados aos seus dados de forma rápida, em um ambiente privado e hospedado que você pode compartilhar com sua equipe.

  • MyDeviceAI V2 - Uma perplexity privada que roda no seu dispositivo móvel, que oferece recursos de busca, com privacidade. Ele vem pronto para uso com um modelo de IA local (Qwen3) e integração com o SearXNG. Ele também oferece outros recursos de IA local, como alternância de modelos, modo de pensamento e personalização por meio de prompts e memórias personalizadas do sistema (beta). Também é totalmente gratuito e de código aberto, já que não há privacidade sem que o código-fonte esteja aberto.

Brasil em Destaque: BNDES debate IA em políticas públicas e mira investimento de R$ 1 bi

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciou debates estratégicos sobre o papel da inteligência artificial no desenvolvimento nacional e na formulação de políticas públicas. Durante o seminário “Governança e Estratégias Públicas em Inteligência Artificial”, realizado no Rio de Janeiro, técnicos, autoridades e pesquisadores discutiram como o Brasil pode se posicionar na revolução tecnológica impulsionada pela IA, especialmente em áreas como saúde, educação e emprego. A conclusão unânime foi de que o país precisa investir de forma decisiva em infraestrutura digital e capacitação especializada para não aprofundar as desigualdades globais.

Como parte das medidas em estudo, o BNDES avalia a criação de um fundo de investimento voltado para o desenvolvimento de data centers e empresas de tecnologia com foco em inteligência artificial, com valor estimado em até R$ 1 bilhão. A ideia é fortalecer a soberania tecnológica nacional, reduzir a dependência de soluções estrangeiras e impulsionar o ecossistema de inovação brasileiro. Além disso, a digitalização segura de dados públicos e a aplicação de IA na formulação de políticas sociais são vistas como formas de aumentar a eficiência da máquina pública, com efeitos diretos sobre a qualidade dos serviços prestados à população.

A proposta reflete um movimento mais amplo do governo em inserir o Brasil na vanguarda da transformação digital, com o BNDES atuando como articulador entre o setor público, universidades e empresas. O fundo, se aprovado, poderá viabilizar não apenas startups e data centers locais, mas também fomentar pesquisa aplicada e formação técnica, integrando a IA ao desenvolvimento sustentável e à inclusão digital.

LeCun, da Meta, traça caminho para a superinteligência artificial

Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta, rejeitou o conceito tradicional de AGI e propôs um novo caminho em direção à superinteligência artificial baseado na ideia de AMI (Advanced Machine Intelligence). Em sua apresentação no VivaTech 2025, LeCun destacou o modelo V-JEPA V2 como peça central da estratégia da Meta, capaz de aprender como o mundo físico funciona por meio da previsão de representações abstratas de vídeo. Diferente de IAs generativas como os LLMs, o V-JEPA é preditivo e focado em planejamento, uma arquitetura que permite a um sistema antecipar os efeitos de ações hipotéticas, como abrir portas ou mover braços robóticos, mesmo sem treinamento explícito. Para LeCun, a inteligência humana não é generalista, e a Meta busca criar sistemas especializados que superem os humanos em tarefas específicas e práticas.

O plano da Meta é desenvolver agentes inteligentes com senso comum, memória persistente e capacidade de hierarquizar ações complexas, como organizar viagens ou controlar dispositivos domésticos. Segundo LeCun, os primeiros resultados aplicáveis da abordagem V-JEPA devem surgir nos próximos cinco anos, com modelos que compreendam o mundo físico em níveis comparáveis a animais simples. Ele ressalta que o maior desafio atual é o planejamento hierárquico, que exige colaboração científica interdisciplinar, motivo pelo qual a Meta mantém seu código aberto e defende a pesquisa compartilhada. Ao se distanciar da corrida por AGIs linguísticas, a Meta aposta em um caminho alternativo baseado em visão, ação e previsibilidade para construir IAs verdadeiramente úteis no cotidiano humano.

Perplexity lança plano ‘Max’ de assinatura mensal por US$ 200

A Perplexity lançou o Perplexity Max, seu plano de assinatura mais avançado, voltado a usuários que buscam produtividade máxima com IA e acesso prioritário a novas funcionalidades. O plano inclui uso ilimitado da ferramenta Labs, que permite criar dashboards, planilhas, apresentações e até aplicações web com orquestração inteligente. Assinantes do Max também têm acesso antecipado a novidades como o Comet, navegador projetado para ser um parceiro cognitivo na web, além de novas fontes de dados e benefícios premium exclusivos.

Outro diferencial do Perplexity Max é o acesso direto aos modelos de IA mais potentes, como o OpenAI o3-pro e o Claude Opus 4, com prioridade para uso em projetos exigentes. O plano oferece ainda suporte preferencial e será expandido futuramente para uma versão empresarial com consultas ilimitadas. Destinado a profissionais, criadores de conteúdo, estrategistas e acadêmicos, o Perplexity Max já está disponível para web e iOS, com upgrade acessível diretamente nas configurações da plataforma.

IA decola: Latam lança campanha 100% criada por inteligência artificial

A ação promove a temporada de neve no Chile, um dos destinos preferidos dos brasileiros no inverno, e traz personagens gerados por IA que convidam o público a vivenciar a experiência. Os vídeos foram desenvolvidos pelo time de performance da LATAM em parceria com o Google, e estão sendo veiculados no YouTube da marca e via Google Ads, reforçando o uso de IA como aceleradora criativa na publicidade digital.

A campanha marca o início da aplicação prática do Veo 3 no mercado brasileiro, modelo que está disponível via Vertex AI para clientes do Google Cloud. Com essa iniciativa, a LATAM busca não apenas destacar destinos sazonais, mas também explorar o potencial narrativo e visual das tecnologias generativas, que permitem maior agilidade, escalabilidade e originalidade em peças publicitárias. A ação representa um novo estágio na adoção da IA no setor de marketing e sinaliza como marcas podem integrar ferramentas avançadas ao seu processo de criação de forma estratégica.

Mais notícias ao redor do mercado de IAs

Vulnerabilidade crítica no MCP da Anthropic expõe máquinas de desenvolvedores a explorações remotas

Uma falha de segurança severa (CVE-2025-49596), com pontuação CVSS de 9.4, foi descoberta na ferramenta MCP Inspector da Anthropic, usada para depuração e análise de comportamento de agentes de IA. A vulnerabilidade permitia a execução remota de código (RCE) por meio de uma cadeia de exploração que combinava uma brecha em navegadores com uma falha de autenticação no MCP Inspector. Quando um desenvolvedor visitava um site malicioso, esse site era capaz de acessar e enviar comandos ao servidor local do MCP Inspector, que, por padrão, operava exposto na rede (0.0.0.0) e sem autenticação, o que ampliava significativamente a superfície de ataque.

A falha foi especialmente preocupante porque o MCP Inspector é usado para observar e interagir com agentes de IA, o que significa que um atacante poderia interferir diretamente no raciocínio, ações e memória desses sistemas. Além disso, a vulnerabilidade permitia extração de dados e até o uso do próprio agente como ponte para novas invasões. A Anthropic lançou uma atualização urgente (versão 0.14.1) em junho de 2025, corrigindo o problema com validação de origem, autenticação por token e limitações na exposição de rede. Apesar da resposta rápida, o incidente expôs como mesmo ferramentas sofisticadas de IA ainda podem conter falhas básicas de segurança por padrão, especialmente em contextos de uso local e desenvolvimento aberto.

O caso levantou preocupações mais amplas na comunidade de segurança sobre o futuro dos agentes autônomos, que operam com alto grau de liberdade e interação com múltiplas fontes. Especialistas alertam que brechas como essa não só comprometem sistemas, mas também colocam em risco a integridade das decisões tomadas pelas IAs, seja por envenenamento de contexto, prompt injection ou manipulação de ambiente. A recomendação dos pesquisadores é que novas práticas de desenvolvimento incorporem segurança desde o design de interfaces entre IAs e humanos. Também sugerem a criação de um padrão mínimo de proteção em ferramentas open-source de IA, com ênfase em controle de acesso, sandboxing e rastreamento de atividades suspeitas.

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